segunda-feira, 30 de junho de 2014

A MARCHA DOS INFAMES




POSTATO POR EDUARDO SILVA
30 DE JUNHO DE 2014


(Cantor Lobão)

Aqueles que não são
E que jamais serão
Abusam do Poder,
Demência e obsessão.

Insistem em atacar
Com as chagas abertas do rancor,
E aos incautos fazer crer
Que seu ódio no peito é amor

Tanto martírio em vão,
Estupro da nação,
Até quando esse sonho ruim,
esse pesadelo sem fim?


terça-feira, 24 de junho de 2014

Resenha: O Combate Espiritual



Autor: Lorenzo Scupoli
Tradução: Gastão Américo de Monteiro
Editora: Cultor de Livros
Ano: 2012
Páginas: 176


Introdução

Esta obra, O Combate Espiritual, de Lorenzo Scupoli, teve sua primeira impressão em 1589, em Veneza, foi traduzida em diversas línguas e suas reimpressões se espalharam por todo o mundo. Neste livro o leitor descobrirá quem são seus verdadeiros inimigos, como identificá-los e como combatê-los de forma eficaz e objetiva.

Sobre o autor: Lorenzo Scupoli, nascido Francesco Scupoli, por volta de 1530 em Otranto, Itália, tomou o nome religioso de Lorenzo ao professar os votos perpétuos na ordem dos Teatinos, em 1571, em que ingressara dois anos antes. Ordenado sacerdote em 1577, exerceu o seu ministério em diversas cidades italianas, como Milão, Veneza e Roma. Em Pádua, conheceu São Francisco de Sales, então um jovem estudante. Durante esse período, ficou conhecido por sua dedicação aos enfermos e por sua vida pobre e virtuosa.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A Astúcia da Mentira



ESCRITO POR EDUARDO SILVA
5 DE JANEIRO DE 2014


"Não se pode acreditar na total transparência das pessoas, é preciso entender que elas têm seus medos, regiões de solidão."

Uma pessoa que se encontra enferma e impossibilitada de prover suas necessidades básicas e por conta disso declara-se revoltada, não pelo seu estado atual, mas, segundo ela, por estar dando trabalho para seus amigos e parentes (cuidadores), aparentemente é um pessoa de uma consciência elevada, não é?.

Acontece que, na maioria dos casos, é possível notar que o que parecia - um esquecer-se de si - nada mais é do que auto-piedade travestida de humildade, uma vez que, notadamente, essa pessoa é incapaz de sentir o mesmo quando vê outras pessoas passando o mesmo sofrimento que o seus cuidadores passam com ela. 

Se as pessoas analisassem as coisas como elas realmente são tanto mais preparadas estariam para resistir os apelos emocionais de pessoas que só buscam o próprio bem-estar.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O Poder do Print Screen


ESCRITO POR EDUARDO SILVA
19 DE JUNHO DE 2014

Embora a maioria dos usuários de computadores e smartphones conhecerem a tecla 'Print Screen' nesses aparelhos, e o estrego que ela pode fazer na reputação de um irresponsável, poucos parecem se preocupar com os seus escritos nas redes sociais.

Iludidos pela velocidade que a barra de rolagem do Facebook, por exemplo, que tende a jogar no vazio do esquecimento uma frase, ou uma palavra solta escrita num momento de euforia, raiva ou de fragilidade, sempre haverá alguém nessa grande teia(Web) para dar um print "desinteressado".

Como dizia o poeta gaúcho Mário Quintana
Não te abras com teu amigoQue ele outro amigo tem.O amigo do teu amigoPossui amigos também...

A Mentalidade de "Puxadinho"


ESCRITO POR EDUARDO SILVA 
15 DE MAIO DE 2014


Aqui no Brasil, talvez pela cultura, não sei, as pessoas são psicologicamente treinadas para não se afastarem dos seus "ninhos". Nesses tempos modernos, onde estão querendo conferir aos animais a dignidade dos seres humanos, deveriam ao menos observar as águias – sim as águias – elas, quando percebem que está na hora forçar o instinto de sobrevivência dos filhotes, tornam os ninhos cada vez mais hostis e, se isso não funcionar, elas simplesmente os empurram para fora dos ninhos[1].

Com nossas famílias acontece exatamente o contrário. Filhos morando com os pais o máximo que podem, isso quando não se perpetuam fazendo um cômodo (puxadinho) em anexo a casa dos pais.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Resenha: Maquiavel Pedagogo ou o ministério da reforma psicológica




Autor: Pascal Bernardin

Editora: Ecclesiae e Vide Editorial
Ano: 2012
Páginas: 159


Introdução



Publicado originalmente na França em 1995, Maquiavel Pedagogo ou o ministério da reforma psicológica foi finalmente publicado no Brasil graças a um esforço conjunto das editoras Ecclesiae e Vide Editorial. 

Maquiavel Pedagogo é um livro revelador que faz sérias acusações, inclusive colocando a ONU e a Unesco no centro do problema. 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Resenha: As aventuras de Jonas, o Ingênuo


Autor: Ken Schoolland
Editora eletrônica: Laser House - m. q. o. f.
Ano: 1999
Páginas: 138


Introdução

Através da história de um jovem chamado Jonas, que morava numa cidadezinha à beira-mar onde todos tinham suas liberdades individuais respeitadas, o autor pretende demostrar aos “jovens”, ingênuos, os perigos de um Estado desmedidamente intervencionista. 

O autor fala de uma elite governante - Conselho dos Lordes - parasitas, que cujo real propósito não é estimular o indivíduo a ascender na vida através dos suas capacidades individuais, mas o de reduzi-lo a uma condição de total dependência Estatal invencível.

sábado, 14 de junho de 2014

AD MULTOS ANNOS!


Várzea Grande, 29 de abril de 2013.



Caríssimo Olavo,

Hoje é dia de seu aniversário e sinto-me no dever de louvar a Deus por sua vida e de reconhecer: SOU-LHE MUITÍSSIMO OBRIGADO!

Nós de língua portuguesa usamos, para manifestar nossa gratidão, esta estranha palavra: “obrigado”. A maior parte das pessoas usa a expressão de forma irrefletida e os poucos que refletem não deixam de se indagar. O que há de obrigatório na gratidão, já que, como recorda Sêneca, a gratidão é muito menos grata quando é forçada?

Santo Tomás de Aquino, com a simplicidade dos sábios, resolve o problema:“a gratidão é uma dívida de honra, ou seja, uma obrigação que se cumpre espontaneamente”. Mas disto decorre, então, que a ingratidão seria uma espécie de “roubo”, e desta verdade o Doutor Angélico tira a consequência irrefragável: “a ingratidão é sempre um pecado”.

Tudo isto para dizer que este meu preito de gratidão nasce de uma liberdade que se reconhece devedora. Em meu apostolado, tenho frequentemente encontrado leigos e sacerdotes que poderiam, como eu, dividir suas vidas em dois períodos: antes e depois do Olavo.

Meu contato com o seu pensamento foi há exatos 11 anos, quando li seu artigo “Cem anos de pedofilia”, publicado em O Globo a 27 de abril de 2002. Conheci seu site www.olavodecarvalho.org e dali para frente tornei-me um ávido leitor de tudo o que caísse em minhas mãos e que fosse de sua autoria. A cada página lida, escamas caíam-me dos olhos. De vítima ignorante e atordoada de um processo revolucionário e anticristão, fui me tornando um pastor mais consciente e ativo na defesa do rebanho de Cristo. 

O Catecismo Maior de São Pio X (n. 941) ensina que as obras de misericórdia espiritual são sete.1ª Dar bom conselho; 2ª Ensinar os ignorantes; 3ª Corrigir os que erram; 4ª Consolar os aflitos; 5ª Perdoar as injúrias; 6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo; 7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos. 

Esta lista bem poderia fazer parte de seu Curriculum vitæ. 

Neste dia de Santa Catarina de Sena, peço a Deus que lhe conceda ainda muitos anos de generoso magistério e que, na sua bondade, o Nosso Senhor lhe conceda colher alegremente o que foi semeando entre lágrimas. 

Faço questão de postar em meu site esta pequena carta para, com isto, poder ser em público a voz de muitos de seus alunos e amigos ao lhe dizer um sincero e cordial: Muito obrigado! 
Deus lhe pague e recompense!

Ad multos annos!

Padre Paulo Ricardo


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Resenha: Hitler e as religiões da Suástica




Autor: Jean-Michel Angebert
Editora: Livraria Bertrand S. A. R. L. Lisboa
Ano: 1971
Páginas: 357


Introdução

Nesta obra de cunho religioso, que mistura mito com realidade, o autor se propõem explicar a origem da humanidade (Atlântida: Uma espécie de gêneses pagã). Sem esconder o seu posicionamento religioso o autor dá a sua visão sobre as disputas religiosas ao longo do tempo entre a igreja cristã e as seitas cátaras e gnósticas. 

O livro fala dos puros, ou iniciados, um seleto grupo de pessoas que através da mitologia antiga receberam conhecimentos espirituais que, por sua vez, foram transmitidos no passar dos séculos até os dias de hoje. Com esse enredo Jean-Michel chega até Hitler que, uma vez influenciado pelas doutrinas dessas seitas se auto proclama o escolhido para purificar o mundo através da aniquilação das raças não puras (sub-raças).

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Depoimento de uma ex-socialista






POSTADO POR EDUARDO SILVA
11 DE JUNHO DE 2014


Abaixo segue o depoimento que recebi de uma jovem universitária no mesmo dia em que ela se encontrava colando o grau e deixando a faculdade. Esta moça que havia se engajado nos movimentos socialistas estudantis, vivia um conflito interno por causa da incompatibilidade que estes movimentos tem com o cristianismo e, por conseguinte, a fé católica, da qual ela professa. 

Em tom de 'provocação', mas na verdade com a esperança de ser usado por Deus para alertá-la dos perigos do socialismo, pedi que fizesse uma crítica de um artigo que tinha acabado de escrever -  MEC e o Filtro ideológico 

Algumas horas depois recebi, não uma crítica, mas sim um depoimento. Não quero aqui dar a entender que foi através de algumas trocas de mensagens da minha parte que essa transformação aconteceu. Como ela mesmo diz no depoimento, foi através de um exame de consciência profundo e, sem dúvidas, da sua fé em Deus e seu amor a Igreja.


Depoimento

Engraçado que quando li esse texto, lembrei de uma situação de constrangimento quando fui taxada de reacionária por uma pessoa do meu próprio grupo UJS (União da Juventude Socialista), por discordar de algumas situações absurdas pra mim. 

terça-feira, 10 de junho de 2014

João Paulo II (Poema)










PALAVRAS DE AMOR E INSPIRAÇÃO DE JOÃO PAULO II

O amor não é uma aventura
Tem o gosto do homem completo
Tem o seu peso e o de todo o seu destino
Não pode ser um único momento
A eternidade do homem passa por ele
E é por isso que se encontra nas dimensões de DEUS
Porque só ele é eternidade
O homem observa o tempo para esquecer esquecer
Para ser por um momento apenas agora e separar-se da eternidade
Tomar tudo e tudo perder logo depois
Há a maldição daquele momento seguinte
E todos os seguintes
Momentos através dos quais você procura
O caminho de volta para aquele que passou
Para tê-lo mais uma vez, e através dele, tudo.


São João Paulo II

MEC e o Filtro ideológico



ESCRITO POR EDUARDO SILVA
10 DE JUNHO DE 2014


A transformação do pensamento que possibilite o sujeito alcançar uma visão de mundo que sirva pra alguma coisa se dá através do conhecimento das mais diversas culturas, filosofias e teorias. Quanto mais o indivíduo conseguir apreender conhecimento, processá-los, confrontá-los, submetê-los a prova do tempo e da realidade, tanto mais estará munido de recursos mentais para escolher livremente em que acreditar e o que fazer da sua vida.

domingo, 8 de junho de 2014

Nem tudo é relativo


ESCRITO POR EDUARDO SILVA
5 DE DEZEMBRO DE 2012


A impressão que tenho é que ninguém mais está interessado em viver no mundo real. O ano está acabando e logo vem as emissoras de televisão com essas retrospectivas que mais perecem um filme de terror.

Reparem uma coisa, você chega para uma pessoa e diz: “você viu o que tal pessoa fez?” e a pessoa imediatamente responde: “eu não concordo com sua opinião.” ou "não foi bem assim, isso é sua opinião". Repare que nem demos nossa opinião ainda, estamos dando uma informação, relatando um fato concreto que está documentado, filmado, etc. Opinião é dizer o que eu acho de um fato real que, por sua vez, não aumenta nem diminui o fato. 

O que andei percebendo, principalmente neste ano, é que a maioria das pessoas foram treinadas, sim treinadas, para relativizar tudo, onde diante de um fato concreto, como quem está acima do bem e do mal, questiona, ironiza e acredita que tudo é questão de opinião. 

É como se quisessem viver como criancinhas, em que tudo é brinquedo que pode ser moldável. Ou seja, um jogo, uma fantasia. Essa é a diferença das crianças e do adultos, ter noção de que existe a realidade. Você diz para criatura: “olha, não pule desse prédio que você vai ter sérios prejuízos.” e a criatura retruca: “Isso não é bem assim, é apenas a sua opinião.” Bom, a realidade me diz que sua relatividade acaba a partir do momento que pular. Não importa nossa opinião, se você jogar uma pedra para cima, pela lei da gravidade, que é subjugada pela estrutura da realidade, ela irá cair. 

Os filhos pródigos e o egoísmo



ESCRITO POR EDUARDO SILVA
8 DE JUNHO DE 2014


Sempre vejo aqui, ou ali, pessoas dizendo ou escrevendo: "volta logo Jesus". Tentei ver pelo lado positivo e o máximo que consegui foi: Com a volta de Cristo o mal se extinguirá, levando em conta que a pessoa que pede tal coisa se considere um santo que está pronto para o céu.

Olhando por um lado negativo, e, do qual eu acho que a grande maioria dos que falam isso se enquadram, seria: "Senhor eu já entendi a tua mensagem, agora pode acabar com esse mundo..." ou "Senhor, ninguém mais daqui pra frente vai se voltar pra ti e para os teus mandamentos, nem os viventes, nem os que estão por nascer; está esperando o que, senhor?"

A Paciência de Deus está manifestada na parábola do filho pródigo, e a humanidade é esse filho pródigo que desde o jardim do Édem necessita de conversão. A partir de Adão cada pessoa chamada a existência, bem como os que serão chamados nos tempos futuros (depois de nós), e por decisão de Deus, não teria vez (e nem nós), se logo na igreja primitiva, tão perseguida, os irmãos que nos antecederam tivessem seus desejos satisfeitos por Deus quando clamaram: "volta logo Jesus". A bíblia fala que há um tempo para cada coisa debaixo do céu: tempo para plantar e tempo para colher... Por muitas razões deveríamos pedir: Senhor, ajude-nos a aproveitar melhor o tempo que nos deste nessa terra e dai-nos também a mesma paciência que o Senhor tem conosco, para que, por meio dela, possamos te amar no irmão que ainda não voltou para ti.

Então, não é outra coisa a paciência que temos com os outros, senão uma evidente demonstração de amor ao próximo. Assim como a brasa é uma prova concreta da ação do fogo num determinado material a paciência (aquela espera por aqueles que tendo olhos não veem e ouvidos não ouvem), é um traço particular daqueles que foram moldados pelo Amor, assim como a brasa é consequência da ação do fogo. 


"com a mesma medida que medirdes, com essa será medido..."

sábado, 7 de junho de 2014

Marina Silva


ESCRITO POR EDUARDO SILVA
5 DE FEVEREIRO DE 2013


Vocês estão vendo essa mulher na foto ao lado? Para quem tem uma memória que consegue guardar eventos de até dois anos, irão se lembrar que em 2010 esta criatura foi à candidata que recebeu a terceira maior votação nas eleições do mesmo ano.

Pois é, sob o discurso de um novo modelo de gestão para o Brasil e onde a sua maior bandeira foi à defesa do “meio ambiente” onde as girafas, morcegos, macacos e tartaruguinhas receberiam um tratamento melhor que os mendigos e doentes do país. Digo isso porque 90% dos seus discursos eram colocar os amimais na condição de seres humanos ou mais...

Esta candidata, na época, convenceu quase 20 milhões que, se eleita, cumpriria suas palavras. Que palavra? Foi uma febre, uma onda verde tomou o país liderado por Marina Silva e sua “trupe”.

Realmente as pessoas acreditavam nisso...

Para quem lembra, ela não disputou o segundo turno das eleições 2010; e eu, entendendo que, um político sério, que tem como objetivo melhorar o Brasil, não podendo disputar o segundo turno deveria apoiar algum dos candidatos - o menos ruim - em prol da nação.

Mas o que ela fez foi abster-se, como Pilatos fizera antigamente.
Hoje podemos ver com clareza o porquê de abster-se de apoiar alguém (falta de posição política)... Ela, na verdade, não acreditava no seu próprio discurso, sabia que se desse certo, que bom, se não desse, teria que inventar outra bandeira ou partido (sigla partidária), e assim o fez como percebemos agora.

Meu modesto entendimento político me diz que, pessoas com esse tipo de comportamento só buscam poder, independentemente dos meios para tal conquista. Pessoas assim, usam um discurso ajustado para o momento se assim lhe convier, mas no dia seguinte, se preciso, esquecem tudo e buscam uma nova bandeira que se ajuste ao “novo” momento.

Enfim, pessoas assim, não dão credibilidade, não tem bandeira (tem todas dependendo da ocasião) e, de mim, não ganham nem bom dia.

Lei Anti-Palmada




ESCRITO POR EDUARDO SILVA
5 JANEIRO DE 2013



Hoje pela manhã a pedido de uma amiga fui a sua casa, pois ela precisava de uma pequena ajuda; coisa simples, mas difícil para uma jovem senhora de pouco mais de 60 anos. Eu que não sou bobo, e louco para tomar um cafezinho que não seja o meu, fui correndo. Não levei mais que dez minutos para resolver o problema, e, durante o cafezinho ela me contou uma situação desagradável que teve passar esta semana.

Eis o relato: Esta semana ela precisou levar o seu neto de quatro anos de idade no posto de saúde aqui da cidade e, estando ela na sala de triagem com o neto e uma enfermeira, ele (o neto), começou a desobedecê-la mexendo em tudo. Esta senhora tentando fazer com que o neto se comportasse o agarrou pelo braço e pediu para que ele se sentasse, quando a criança, sem pensar duas vezes, lançou um tapa no seu rosto. A Avó, olhou para enfermeira, pegou a mão do seu neto e deu uma palmada e o advertiu estabelecendo a hierarquia e o respeito devido.

Seria a maior cena de terror uma criança de quatro anos bater na face de um adulto, ainda mais sendo sua Avó. Eu disse seria a maior cena de terror se não fosse à atitude da enfermeira que, sem hesitar, repreendeu a senhora com a seguinte ameaça: “cuidado o conselho tutelar.” A senhora riu, e com a calma que ela tem, disse: “Olha minha filha, se os conselheiros tutelares estivessem preocupados com o bem-estar das crianças ajudariam os Pais a educá-los.”

Eu, nessa altura, vendo personificado naquela senhora os métodos da minha Mãe e, que nada perde para essa psicologia moderna, pensava: “A que ponto chegou à lavagem cerebral desse governo que é, explicitamente e declaradamente, contra família.” A enfermeira, que se mostrou ser totalmente desprovida de bom senso, e achando que merecia uma medalha por defender essa lei engessada, deveria saber o conceito da palavra proporcionabilidade em vez de ficar reproduzindo algo que ela mesma não sabe do que se trata.

Primeiro que a educação primária das crianças, além de ser um dever dos Pais, é, sobretudo, um direito.

Segundo; o Estatuto do Menor e do Adolescente é para proteger as crianças contra surras e castigos desmedidos, assim como, de pais com alguma debilidade mental.

Certamente, minha amiga, seu neto vai agradecê-la no futuro, assim como eu agradeço todos os dias a educação que recebi da minha querida Mãe.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A Renúncia de Bento XVI



ESCRITO POR EDUARDO SILVA
13 MARÇO 2013

Quem viverá até os oitenta e cinco anos para saber o peso dessa existência? Só quem dirigiu uma igreja com mais e 1 bilhão de fiéis, espalhados por todo mundo, pode saber o quanto de sabedoria, vocação e energia precisa-se para tal serviço.

Nosso Papa, o gigante Bento XVI, precisa descansar. 

Como numa prova de atletismo, na corrida com bastão, onde cada integrante precisa dar o seu melhor para que o próximo integrante receba o bastão e continue a corrida, assim é na história da Igreja.

Bento XVI enfrentou, apesar de sua idade avançada, o peso e os desafios da nossa época num tempo onde os inimigos estão inseridos também dentro da igreja e travestidos de “liberdades”.

Foi atacado de forma covarde, ridicularizado, mas manteve a fé e vigor na obediência dos mandamentos de Jesus Cristo. Sempre deixou claro, como todos outros que o antecederam, que a Igreja de Cristo sustenta alguns pontos que são inegociáveis e que devem ser defendidos por todas as pessoas que compartilham a fé católica (universal) em Jesus Cristo.

Pontos como: A defesa da vida desde a sua concepção até a morte natural. E Portanto, não aborto e a eutanásia.

A defesa e dignidade da família que é formada por um homem e uma mulher e por seus filhos, bem como a sua indissolubilidade através do sacramento do matrimônio.

O direito absoluto dos pais em educar seus filhos sem interferência do Estado.

Esses são alguns dos pontos inegociáveis pela Igreja Católica, e esse foi Bento XVI, um defensor desses valores perenes.

Quanto li a notícia hoje pela manhã, instantaneamente me veio a cabeça essa citação contida na bíblia sagrada:

“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua aparição.” - II Timóteo 4: 6-8

Obrigado, Papa Bento XVI.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Fé, a Esperança e Amor


EXTRAÍDO DA BÍBLIA SAGRADA
FEVEREIRO/2013

I Coríntios 13: 11-13

"Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.

Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido. Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. A maior delas, porém, é o amor."

(Autor: São Paulo, Apóstolo do Senhor)

A condenação mais conhecida contra o relativismo



ESCRITO POR BENTO XVI
EM 2005


Quantos ventos de doutrina conhecemos nestes últimos decênios, quantas correntes ideológicas, quantas modas do pensamento... 

A pequena barca do pensamento de muitos cristãos foi muitas vezes agitada por estas ondas lançada de um extremo ao outro: do marxismo ao liberalismo, até à libertinagem, ao coletivismo radical; do ateísmo a um vago misticismo religioso; do agnosticismo ao sincretismo e por aí adiante. Cada dia surgem novas seitas e realiza-se quanto diz São Paulo acerca do engano dos homens, da astúcia que tende a levar ao erro (cf. Ef 4, 14). 

Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, muitas vezes é classificado como fundamentalismo. Enquanto o relativismo, isto é, deixar-se levar 'aqui e além por qualquer vento de doutrina', aparece como a única atitude à altura dos tempos hodiernos. Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que nada reconhece como definitivo e que deixa como última medida apenas o próprio eu e as suas vontades.

Ao contrário, nós, temos outra medida: o Filho de Deus, o verdadeiro homem. É ele a medida do verdadeiro humanismo. 'Adulta' não é uma fé que segue as ondas da moda e a última novidade; adulta e madura é uma fé profundamente radicada na amizade com Cristo. É esta amizade que nos abre a tudo o que é bom e nos dá o critério para discernir entre verdadeiro e falso, entre engano e verdade.

Bento XVI em 2005.

Falando Grego


ESCRITO POR EDUARDO SILVA
27 MARÇO / 2014

Todos os dias venho aqui na internet garimpar alguma notícia que me leve a ter esperanças sobre o curso que as coisas estão tomando (tomaram) no Brasil. 

Busco aquele pontinho no horizonte, como um náufrago perdido numa ilha deserta a espera de um navio, que por 'descuido', passe por lá e o salve. Tudo que vejo é a linha do horizonte a delinear uma tormenta que investe na direção da praia. Cada notícia é um raio, que ao cruzar o céu, sua luz, revela um perigo iminente. O jeito é esperar, já que no Brasil, ao que tudo indica, só uma intervenção divina resolve.

Profecias do Diabo


ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO
24 ABRIL 2013

Uma vida repleta de ocupações não tem permitido dar às minhas idéias a exposição escrita toda arrumadinha que algumas delas merecem. Espalho-as, de maneira fragmentária e anárquica, em artigos, aulas e conferências, na vaga esperança de que, após a minha morte, alguma alma caridosa junte as peças e as monte em equipamentos mais utilizáveis pelo grande público.
Uma delas é a do poder imanente dos significados embutidos nos símbolos históricos. Ela diz, resumidamente, o seguinte: A história é feita das livres escolhas e decisões humanas, mas, quando os homens se deixam guiar por idéias e símbolos cujo integral significado lhes escapa no momento, esse significado invisível acaba por se manifestar à plena luz do dia sob a forma de fatalidades históricas incontroláveis. Mesmo depois do fato consumado ainda existe alguma dificuldade em perceber que já estavam enunciadas na formulação originária. Essa dificuldade emana do hábito moderno do pensamento metonímico, que concebe as propostas de ação tão somente por uma parte das suas qualidades autoproclamadas, sem sondar o sentido substantivo da ação planejada, e portanto, sem atinar com suas conseqüências inevitáveis.
Na história sacra e profética, esses desenvolvimentos anunciam-se previamente de maneira nítida. O Antigo Testamento prevê com clareza o destino tormentoso dos judeus, e o Novo anuncia a autodecomposição da Igreja, que hoje, diante dos nossos olhos, enche de temor as almas dos crentes atônitos. Na história profana, os símbolos vêm encobertos por densas camadas de confusão metonímica. A progressiva manifestação do seu significado simula, no quadro histórico maior, a evolução de uma neurose desde um trauma de infância longamente esquecido. Assim como Hegel falava de uma “astúcia da Razão”, que conduzia os homens sem que eles o percebessem, pode-se perfeitamente falar de uma “astúcia do inconsciente”, em que os símbolos carregados de esperança guiam a humanidade em direção a catástrofes e sofrimentos.

Um exemplo é o projeto socialista, que se apresenta como “socialização dos meios de produção” em nome de uma “sociedade sem classes”. Por trás desses slogans, o socialismo é substantivamente a unificação do poder político com o poder econômico, dissolvendo uma das principais garantias da liberdade na sociedade capitalista e anunciando a formação de uma superclasse governante onipotente e praticamente indestrutível.
A profecia embutida não é discernível somente na formulação das teorias e propostas, mas também nos símbolos que as condensam para a imaginação popular. De algum modo, a letra do hino da Internacional comunista, composta em 1871 por Eugène Pottier e posta em música em 1888 por Pierre De Geyter, a qual, até hoje, fascina a mente das multidões militantes com a imagem da bela sociedade igualitária, já contém, na sua primeira estrofe, o anúncio da debacle apocalíptica que veio a constituir a história do comunismo. Mesmo depois da queda da URSS, no entanto, essa profecia continua tão mal compreendida que muitos tentam ainda realizá-la por meios novos, mais inventivos e mais desnorteantes, enganando-se a si mesmos com uma feroz devoção ainda mais intensa e louca do que aquela que guiou os pioneiros da ditadura soviética.

Ao conclamar ao grande empreendimento da revolução socialista os “danados da terra” e os “condenados da fome” (“les damnés de la terre, les forçats de la faim”), o poema já insinua que quem os convoca à ação é, hegelianamente, “a Razão”, a deusa inspiradora de 1789. No entanto, de onde vem a voz dessa divindade? “La raison tonne en son cratère”: a Razão faz-se ouvir como o ronco temível de um trovão que, paradoxalmente, não vem dos céus, mas das profundezas de uma cratera. Ela é aí concebida, com toda a evidência, não como um ideal superior que acena aos homens desde uma altura divina, mas como uma força ctonica, subterrânea, infernal. Há uma lógica dentro dela, mas é a lógica da astúcia demoníaca, aquela mesma com que Satanás surpreende o poeta no Inferno de Dante: “Tu non pensavi che’io loico fossi”: “Não imaginavas que eu também fosse lógico”. A inevitabilidade interna do processo que inspira e dirige a ação das massas acaba indo, de fato, numa direção imprevista e catastrófica, mas nem por isso menos encadeada, com rigor implacável, a uma premissa obscura e mal compreendida. Nem mesmo a geração de comunistas que foi levada ao desespero e até ao suicídio pela revelação dos crimes soviéticos em 1956 chegou a atinar, retroativamente, com a lógica trágica imanente ao ideal socialista. Todos explicaram o desastre como fruto acidental de traições e desvios, sem notar que com isso desmentiam no ato a sua própria teoria da necessidade histórica, na qual o acaso e os caprichos individuais contam para muito pouco, ou quase nada.


O verso seguinte é ainda mais eloqüente: “C’est l’éruption de la fin”. O fim emerge do ventre de um vulcão. Fim do quê? O verso não diz. A recepção metonímica aceita, sem exame, que é o fim das injustiças. Mas, com toda evidência, a expressão “o fim”, desacompanhada de um genitivo explícito, anuncia somente morte e destruição. E as palavras que vêm em seguida ressoam com um tom ainda mais sinistro: “Du passé faisons table rase”: apagar o passado, falsificar a história em nome de um apelo estimulante, tal tem sido, de fato, uma das principais ocupações da historiografia oficial esquerdista, induzindo as massas a entregar-se entusiasticamente à busca de um propósito cuja raiz desconhecem e cujos frutos, por isso, sempre hão de surpreendê-las com o sabor amargo de um enigma diabólico.

Publicado no Diário do Comércio.

Deus, o Grande amigo do homem


PADRE PAULO / RESPOSTA CATÓLICA

Como um raio de sol em uma manhã de nevoa faz com que a nevoa se disperse, o cristianismo brilhou no mundo e fez com que as religiões pagas perdessem a sua consistência. 

Porque ficar agora cultuando criaturas quando o próprio Criador se importou conosco?

Eis aqui a novidade cristã. Eis aqui a revelação, o segredo escondido desde todos os séculos; Deus quer que nós estejamos com ele naquela luz inacessível. Ele, aquele único que podia fazer isso. Ele transpõem o abismo que separava Deus do homem, se faz conosco, mostra que se importa com cada um de nós, que se compadece (padece junto) e vem para nos levar para felicidade eterna.

Existe algo de incompleto no paganismo. O paganismo procura cultuar deuses cósmicos para conseguir um bem-estar cósmico (aqui), mas o coração do homem não quer somente isso. Nós queremos uma felicidade perfeita que não está à disposição deste mundo e que nenhum orixá(divindade), seria capaz de nos dar.

Então, somente um Deus verdadeiro, criador do céu e terra, seria capaz de nos dar e preencher o nosso coração. Porque aqui está à verdade básica que até os pagãos são capazes de intuir... Pensamento de Santo Agostinho quando ainda era pagão:

“Senhor criaste-nos para vós e o nosso coração está inquieto enquanto não repousa em vós”.

Os ídolos não responderão as inquietudes do nosso coração; os ídolos, uma vez que o sol brilha, se dispersam como a nevoa se dispersa numa manhã ensolarada.