sexta-feira, 6 de junho de 2014

A Renúncia de Bento XVI



ESCRITO POR EDUARDO SILVA
13 MARÇO 2013

Quem viverá até os oitenta e cinco anos para saber o peso dessa existência? Só quem dirigiu uma igreja com mais e 1 bilhão de fiéis, espalhados por todo mundo, pode saber o quanto de sabedoria, vocação e energia precisa-se para tal serviço.

Nosso Papa, o gigante Bento XVI, precisa descansar. 

Como numa prova de atletismo, na corrida com bastão, onde cada integrante precisa dar o seu melhor para que o próximo integrante receba o bastão e continue a corrida, assim é na história da Igreja.

Bento XVI enfrentou, apesar de sua idade avançada, o peso e os desafios da nossa época num tempo onde os inimigos estão inseridos também dentro da igreja e travestidos de “liberdades”.

Foi atacado de forma covarde, ridicularizado, mas manteve a fé e vigor na obediência dos mandamentos de Jesus Cristo. Sempre deixou claro, como todos outros que o antecederam, que a Igreja de Cristo sustenta alguns pontos que são inegociáveis e que devem ser defendidos por todas as pessoas que compartilham a fé católica (universal) em Jesus Cristo.

Pontos como: A defesa da vida desde a sua concepção até a morte natural. E Portanto, não aborto e a eutanásia.

A defesa e dignidade da família que é formada por um homem e uma mulher e por seus filhos, bem como a sua indissolubilidade através do sacramento do matrimônio.

O direito absoluto dos pais em educar seus filhos sem interferência do Estado.

Esses são alguns dos pontos inegociáveis pela Igreja Católica, e esse foi Bento XVI, um defensor desses valores perenes.

Quanto li a notícia hoje pela manhã, instantaneamente me veio a cabeça essa citação contida na bíblia sagrada:

“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Resta-me agora receber a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia, e não somente a mim, mas a todos aqueles que aguardam com amor a sua aparição.” - II Timóteo 4: 6-8

Obrigado, Papa Bento XVI.

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