quinta-feira, 26 de novembro de 2020

NEM SEMPRE MENTE QUEM NÃO FALA A VERDADE!


 


ESCRITO POR PADRE MARCELO TENORIO 
26 NOVEMBRO DE 2020






O oportunista precisa de uma narrativa que sustente suas ações. Mas antes ele mesmo deve acreditar nela, assim fica mais fácil de ser crido.

Nesse caso a mentira não é a melhor coisa, visto que frágil, então faz uso da verdade subjetiva, que consiste em falar uma coisa , escondendo outra. Assim não pode ser acusado de mentiroso, mas no máximo de desatento. É como se alguém , por pura distração , pusesse em si mesmo a coroa do rei, achando ser seu próprio chapéu!

Assim toma vantagens sobre o outro, diminuindo papéis e enaltecendo o próprio com narrativas fofas desprovidas de verdade plena.

Pessoas assim crescem , sobem feito balão , passam “olè” nos anjos e fazem o gol que nunca seria seu.

Entram para a história , sim, mas como Pilatos no Credo!

Pe. Marcelo Tenorio 



Fonte:
https://www.facebook.com/photo/?fbid=10217934652053603&set=a.10205793983544478

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

O mecânico e o acadêmico

 




ESCRITO POR EDUARDO SILVA 
25 NOVEMBRO DE 2020



Quantos programas de televisão nós já não vimos em que uma pessoa (ator) leva um carro com um fusível queimado para uma oficina e o “profissional” que o atende elenca uma série de problemas (defeitos) “urgentes” dois quais a maioria nem existe, mas que ele, o leigo, não tem como saber?

É ingenuidade pensar que esse tipo de trapaça ocorre somente nas "oficinas mecânicas" da vida. É preciso desmistificar certas coisas: um mecânico, um médico, psicólogo, dentista, advogado ou quem quer que invista dinheiro numa oficina/consultório/escritório o faz não por caridade, mas porque espera obter lucro. Não há problema nenhum em empreender, seja numa oficina mecânica ou num consultório médico em que a motivação principal seja ganhar dinheiro, mas, peço aqui que não percam de vista esse detalhe: a necessidade que todos temos de ganhar dinheiro. 

Esses profissionais precisam convencer os clientes em potencial de que seus serviços são não somente necessários, mas indispensáveis, mesmo que para isso usem técnicas psicológicas que se baseiam - em boa medida - no medo gerado nessas pessoas na hora da oferta dos seus serviços/produtos.

Se, por um lado os mecânicos desonestos te roubam inventando problemas que o seu carro não tem, procurando te tirar o máximo de dinheiro de uma só vez, alguns profissionais de saúde te roubam de forma parcelada, seja multiplicando as consultas sem a menor necessidade, seja pedindo uma série de exames que você não precisa para dar ares de que sabem o que estão fazendo, ou simplesmente para alimentar um sistema de coisas no qual eles estão inseridos. No caso dos psicólogos e psiquiatras é pior ainda, pois se você procura esse tipo de ajuda é porque você procura respostas (qualquer resposta) e eles sabem muito bem disso.

Acabo de ver uma psicóloga, com o rótulo de "psicóloga católica", tentando ensinar as pessoas a reconhecer uma pessoa com distúrbio antissocial. Não vou julgar a intenção dessa profissional, nem muito menos arriscar dizer se é malícia ou somente burrice mesmo da parte dela, mas o fato é que a criatura queria enquadrar pessoas como antissociais dizendo coisas do tipo:

Elas tomam leite, mas também gostam de café; são pessoas que gostam de preto, mas podem usar branco, azul, vermelho, amarelo, verde, cinza, etc. Para continuar o infinito de possibilidades, essa psicóloga afirma que: "pessoas com transtorno antissocial podem ter deficiência intelectual associada, ou podem ser pessoas altamente inteligentes" (o que contraria a afirmação anterior na mesma frase), e continua dizendo uma infinidade de podem podem podem... Ou seja, do jeito que ela expôs a coisa pode ser qualquer ser humano que respire e ande sobre a face da terra.

Para coroar o que estou tentando dizer, a “doutora” encerra a aula dizendo: “essas pessoas geralmente não vão buscar ajuda porque estão muito ocupadas em manipular outras pessoas”. 

Pare aí, cara pálida, deixa eu ver se entendi direito: a criatura parte da premissa de que se você não procurar pelo seus serviços, ou dos seus pares, é prova de que você tem algum problema de ordem mental. 

Que loucura isso, não é? Nessa lógica todo mundo é doente: os que procuram ajuda, porque não se sentem bem; os que NÃO procuram ajuda por se sentirem bem, também.

Creio, eu, que a maneira que essa psicóloga encerrou a palestra não seja casual, mas uma técnica ensinada nos cursos de psicologia e psiquiatria que sugere que qualquer pessoa normal que venha a recusar ser avaliado por algum desses "deuses da mente humana", confirma, na visão deles, mesmo sem qualquer laudo ou avaliação prévia, que é portador de distúrbio antissocial. Essa é uma premissa totalmente falsa, que leva a uma conclusão mais falsa ainda. 

Pois bem, lembra do mecânico picareta do início do texto? Pois é...

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O Juízo Pessoal


ESCRITO POR EDUARDO SILVA

NOVEMBRO DE 2020


Um ateu ou qualquer outro adepto de uma religião não cristã não está nem um pouco interessado nessa conversa de 'juízo final', pelo simples fato de que para essas pessoas isto não passa de conversa fiada.

Para os cristãos, o juízo final é uma realidade de fé que, no futuro (indefinido), ninguém, crentes ou ateus, escapará.

As escrituras sagradas falam, há mais de dois mil anos, que o fim (Juízo) está próximo: o fim da contagem do tempo e a entrada num eterno presente. Gerações morreram esperando este dia sem se darem conta de que, ao morrerem, já anteveriam o Juízo.

Aqui está o pensamento que deveria roubar o sono de qualquer crente: o Juízo final, ou seja, a volta de Nosso Senhor Jesus Cristo, encerrará o tempo para a salvação dos homens, ao passo que, na sua morte, ainda que viva cem anos, encerrará também o tempo para sua salvação - e te encontrarás com o teu juízo pessoal.


O Mundo do Falatório

Com quase meio século de existência posso dizer que alcancei um grau de maturidade que me deixa imune a certas coisas que na minha juventude já me levaram ao mais completo desânimo. Uma dessas coisas diz respeito as críticas vinda de pessoas que não me conhecem ou de pessoas que me conhecem, mas que não nutrem um pingo de simpatia por mim. 

E aqui, claro, eu não estou falando daquela soberba alardeada por muitos de que “nada me atinge”, mas de uma maturidade de quem cresceu e se tornou um adulto muito mais pelas experiências acumuladas do que pelo número de aniversários.

Conhecer nossos próprios defeitos nos faz rir daqueles defeitos que não temos, mas que as pessoas tentam nos imputar.

O mundo do falatório é um dos três inimigos do homem e dele nós devemos nos proteger, a começar pelo grau de importância que damos a ele: o mundo do falatório.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Os Cinco Conselhos de Bento XVI


Os cincos conselhos do Papa Bento XVI para vivermos no mundo pós cristianismo:




1. Valorize a verdade, mas escolha suas batalhas.

2. Faça sua parte para preservar a memória cultural.

3. Não deixe que o mundo crie seus filhos.

4. Estabeleça vínculos e faça rede de contatos com aqueles que compartilham seus valores.

5. Faça da unidade familiar um ponto de partida para realizar todas essas coisas.


Bento XVI seguiu os passos de Jesus Cristo e se entregou como um cordeiro: foi perseguido, humilhado, preso, crucificado e está a espera da morte. Tudo para o bem da igreja.