ESCRITO POR EDUARDO SILVA
24 DE OUTUBRO DE 2016
O
‘Manuscrito do Purgatório’ é uma obra traduzida do Francês pelo Monsenhor
Ascânio Brandão e narra a interessante história da religiosa irmã Maria da Cruz,
cuja reputação era de - ótima religiosa, de juízo reto e muito equilibrado, falecida em 2 de maio de 1917.
Em novembro de
1873 ela começou a escutar gemidos que foram se intensificando com o passar do
tempo até que, no dia 15 de fevereiro de 1874, três meses depois, uma voz muito
conhecida se fez ouvir: “Não tenhas medo! Sou eu, irmã M. G.” (uma religiosa
falecida em X, com 36 anos de idade, no dia 22 de fevereiro de 1871, vítima de
sua dedicação). E a alma que sofria deu a conhecer a sua antiga companheira,
cujos conselhos havia desprezado outrora. Entre os anos de 1874 a 1890 aconteceram
sucessivos contatos com esta alma que viera do purgatório pedir-lhe oração e
penitencia para aliviar, e abreviar, os seus tormentos.
Muitas
coisas - com a permissão de Deus - foram reveladas por intermédio dessa alma sobre
o purgatório, e o que acontece com as almas que lá estão.
O
livro relata, por exemplo, as queixas que as almas fizeram a esta vidente num
dia de finados: “estamos esquecidos por nossos parentes! Não rezam por nós!
Nossos amigos nos esqueceram, nos abandonaram”.
Quanto
a autenticidade das histórias, o livro traz os nomes das testemunhas: prelados
e teólogos, inclusive o diretor espiritual da irmã Maria da Cruz. Todos atestaram que
o presente manuscrito é livre de erro.