segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Resenha: Manuscrito do Purgatório

ESCRITO POR EDUARDO SILVA
24 DE OUTUBRO DE 2016

O ‘Manuscrito do Purgatório’ é uma obra traduzida do Francês pelo Monsenhor Ascânio Brandão e narra a interessante história da religiosa irmã Maria da Cruz, cuja reputação era de - ótima religiosa, de juízo reto e muito equilibrado,  falecida em 2 de maio de 1917. 

Em novembro de 1873 ela começou a escutar gemidos que foram se intensificando com o passar do tempo até que, no dia 15 de fevereiro de 1874, três meses depois, uma voz muito conhecida se fez ouvir: “Não tenhas medo! Sou eu, irmã M. G.” (uma religiosa falecida em X, com 36 anos de idade, no dia 22 de fevereiro de 1871, vítima de sua dedicação). E a alma que sofria deu a conhecer a sua antiga companheira, cujos conselhos havia desprezado outrora. Entre os anos de 1874 a 1890 aconteceram sucessivos contatos com esta alma que viera do purgatório pedir-lhe oração e penitencia para aliviar, e abreviar, os seus tormentos.

Muitas coisas - com a permissão de Deus - foram reveladas por intermédio dessa alma sobre o purgatório, e o que acontece com as almas que lá estão.

O livro relata, por exemplo, as queixas que as almas fizeram a esta vidente num dia de finados: “estamos esquecidos por nossos parentes! Não rezam por nós! Nossos amigos nos esqueceram, nos abandonaram”.


Quanto a autenticidade das histórias, o livro traz os nomes das testemunhas: prelados e teólogos, inclusive o diretor espiritual da irmã Maria da Cruz. Todos atestaram que o presente manuscrito é livre de erro.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Cadê a biografia do Papa Pio XI?

ESCRITO POR EDUARDO SILVA
19 DE OUTUBRO DE 2016

Está circulando desde ontem (18/10/2016) nas redes sociais a informação de que a biografia do Papa Pio XI, bem como seus escritos, não constam no site do Vaticano. Podemos checar aquiNão se sabe, contudo, se foi um erro de quem administra o site do vaticano ou uma sabotagem, uma vez que Pio XI condenou enfaticamente o socialismo. 

O que é fato é que se clicarmos na foto de Pio XI (foto abaixo), na home page oficial do vaticana, iremos para a página que tem o link que leva para o conteúdo sobre o Papa.


Acontece que, em vez de sermos direcionado para a biografia e para os escritos de Pio XI, o que acontece é que o site retorna para a página inicial. (foto abaixo)


Faça o teste aqui.

Quando este erro for resolvido voltaremos com outra postagem relatando o desdobramento do fato, pois, até agora, 19/10/2016 as 13:22 horas o problema continua.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Das discussões religiosos


ESCRITO POR OLAVO DE CARVALHO
EM SUA PÁGINA DO FACEBOOK

Quanto valem, como argumentos numa discussão, as citações bíblicas? Depende. Se você é católico, elas só valem se usadas num sentido coerente com a interpretação canônica consagrada na Doutrina da Igreja. Qualquer outra interpretação que você lhes dê pode até estar certa, substantivamente, mas não traz a garantia formal da autoridade da Igreja e, portanto, vale apenas como uma opinião pessoal ou como uma figura de linguagem, uma analogia, não provando absolutamente nada em nenhum dos dois casos, nem mesmo para ouvintes católicos. Já se você é protestante, ou, como se diz no Brasil, evangélico, não há nenhuma interpretação canônica na qual você possa se respaldar, tal a diversidade de igrejas e doutrinas e a prevalência da "livre interpretação"; todas as suas interpretações são portanto pessoais, subjetivas e sem autoridade NENHUMA exceto para você mesmo e para os que concordem com a sua interpretação, coisa que depende exclusivamente da livre vontade deles e é, em todos os casos, matéria de simples opinião pessoal. Se você entra numa discussão armado de citações bíblicas, imaginando que com isso vai derrubar os argumentos do adversário, você é vítima de uma terrível ILUSÃO NARCISÍSTICA: sendo ignorante o suficiente para não entender que muitas opiniões diferentes podem se expressar com as mesmas palavras -- inclusive as da Bíblia, sem o que as controvérsias teológicas seriam impossíveis --, soma à ignorância a presunção pueril de imaginar que a sua opinião pessoal é a Palavra de Deus. Muitos pastores, hoje em dia, vivem de alimentar essa ilusão nas almas de pessoas incultas e simplórias, que, incapazes de apreender sequer o que está em jogo numa discussão, acreditam poder intervir nela com uma autoridade divina superior à "mera sabedoria dos homens".