Autor: Lorenzo Scupoli
Tradução: Gastão Américo de Monteiro
Editora: Cultor de Livros
Ano: 2012
Páginas: 176
Introdução
Editora: Cultor de Livros
Ano: 2012
Páginas: 176
Introdução
Esta obra, O Combate Espiritual, de Lorenzo Scupoli, teve sua primeira impressão em 1589, em Veneza, foi traduzida em diversas línguas e suas reimpressões se espalharam por todo o mundo. Neste livro o leitor descobrirá quem são seus verdadeiros inimigos, como identificá-los e como combatê-los de forma eficaz e objetiva.
Sobre o autor: Lorenzo Scupoli, nascido Francesco Scupoli, por volta de 1530 em Otranto, Itália, tomou o nome religioso de Lorenzo ao professar os votos perpétuos na ordem dos Teatinos, em 1571, em que ingressara dois anos antes. Ordenado sacerdote em 1577, exerceu o seu ministério em diversas cidades italianas, como Milão, Veneza e Roma. Em Pádua, conheceu São Francisco de Sales, então um jovem estudante. Durante esse período, ficou conhecido por sua dedicação aos enfermos e por sua vida pobre e virtuosa.
Em 1585, foi injustamente acusado de violar as regras de sua ordem. Ficou preso por um ano e, depois de solto, foi proibido de exercer o sacerdócio, tendo que vestir-se como irmão leigo e realizar os serviços domésticos do convento. Em vez de queixar-se, Scupoli suportou os sofrimentos com humildade e mansidão, oferecendo tudo a Deus.
A absolvição veio em 1610, poucos meses antes da sua morte. Então, O Combate Espiritual, publicada em 1589, já havia sido traduzido para diferentes línguas e reimpresso diversas vezes.
Critica pessoal
Um livro magnifico em toda sua extensão. O autor, de forma clara e objetiva, nos chama a atenção para luta que travamos cotidianamente, muitas vezes sem nos darmos conta, contra os espíritos e potestades demoníacas.
"Não é acaso uma luta a vida do homem sobre a terra?" diz o livro de Jó (cap. 7, 1).
Entender que há um batalha entre o "Eu", que por natureza está inclinado a pecar, e um "Eu", que marcado pelo batismo é inserido nas promessas de vida eterna com Deus, fará com que se busque meios para que o "Eu", que busca agradar a Deus vença esta batalha, da qual, nenhum homem está livre.
A riqueza do exercícios espirituais contidos nesta obra são impagáveis. Fica evidente, aqui, que os vícios mais simples e corriqueiros como vaidade, preguiça e avareza são os geradores de outros vícios maiores e que por isso mesmo tem que serem combatidos no momento mesmo que são percebidos.
O leitor, no decorrer das páginas deste livro, inevitavelmente fará um exame de consciência e, muito provavelmente, e a partir daí, valendo-se dos exercícios espirituais descritos nessa obra, entenderá que sua vida é um eterno combate espiritual enquanto andar nesta terra.
Para cada pequeno vício moral o autor propõem um pequeno exercício espiritual, que é uma virtude específica capaz de combater essa falha moral até que ela desapareça.
Considerações
Um livro espetacular, enriquecedor, que mostra que a luta entre o bem e o mal se dá no coração de cada homem, e é neste campo de batalha que ela deve ser combatida e vencida.
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