terça-feira, 22 de março de 2016

VERDADES E ALGUMAS HIPOCRISIAS



ESCRITO POR EDUARDO SILVA
20 DE MARÇO DE 2016


O melhor critério para julgar uma pessoa não é olhar para o que ela diz que ama, mas para o que ela combate.

Existem ensinamentos perenes que nos salvam do erro quando a verdade está tão profundamente enterrada sob densas camadas de "bom-mocismo", polidez e de uma aparente humildade. Um desses ensinamentos consiste em não dar atenção ao que o indivíduo DIZ de si mesmo, mas identificar o que ele COMBATE.

Um exemplo disto é quando este ser, quase angelical, diz que ama os animais, as plantas e os rios - que é preciso proteger os seres vivos - dá lindos discursos a favor dos "direitos" dos animais, posta no foicebook frases da seita ambientalista, diz que é ecologicamente correto, que vai virar vegetariano/Vegano [quase um são Francisco de Assis], mas, entretanto, no que tange a vida humana, não diz UMA PALAVRA contra a demoníaca indústria do ABORTO: esta máquina de moê milhares de bebês todos os anos.

Outro exemplo disto é quando este "embaixador da paz" vem com o discurso de que é a favor das liberdades individuais, do Estado democrático de direitos, da não violência blá blá blá, mas chega espumar pelos cantos da boca quando lembra da intervenção militar de 64, quando nesta época os comunistas tentaram tomar o Brasil pela violência armada [como aconteceu em Cuba, Russia, Coreia do Norte, China, etc.], e que aqui só não tiveram sucesso justamente por causa dos militares.

O melhor critério, então, para julgar uma pessoa, não é olhar para o que ela diz que ama, mas para o que ela combate.

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Contradição, só para os tolos

sexta-feira, 18 de março de 2016

RECORDAR É VIVER



ESCRITO POR EDUARDO SILVA
17 DE MARÇO DE 2016

Embora eu tenha entrado nessa luta há pouco tempo (há uns 6 anos), por meio das aulas ao vivo do Padre Paulo Ricardo e, mais intensamente de uns 4 anos pra cá graças ao programa 'True Outspeak', também ao vivo, do filósofo Olavo de Carvalho, que só vim a conhecer graças a indicação do próprio padre Paulo, a minha dívida de gratidão para com esses dois é impagável.


Desde então conservo comigo um misto de alegria e frustração e o motivo é o seguinte: Geralmente quando as escamas caem dos nossos olhos e nos deparamos com a realidade, nos sentimos no dever de avisar as outras pessoas - a começar por quem está mais próximo de nós (parentes, amigos, colegas, etc.). Nos sentimos devedores daqueles que nos fizeram a caridade de nos alertar sobre os iminentes perigos que nos rondam desde a década de 60.

Na época, saí, eu, avisando quem podia, a começar por uns poucos amigos e alguns familiares. Lembro-me bem, parecia estar falando uma língua alienígena e não foi raro as vezes de que as pessoas insinuavam que eu estava fazendo papel de garoto assustado, que acabou de descobrir coisas do século passado.

O tempo passou e as simples conjecturas se tornaram profecias horríveis e auto-realizadas. Não deixem de ler este artigo http://www.midiasemmascara.org/…/14071-profecias-do-diabo.h…

Pois bem, aqueles céticos, dos quais tentei avisar, agora estão postando aqui no foicebook as mesmas coisas que há seis anos atrás lhes pareciam papo de “esquisitos”. Naquela época não se falava em mensalão (estava em germe, claro!), e nem na Lava Jato, o que poderia muito bem servir de desculpa para esses "Tomés da vida". 

A minha tristeza é que, mesmo diante dos fatos: metade dessa quadrilha já estar em cana, Mensalão, Petrolão, etc., e nem vou falar dos grampos telefônicos que são incontestáveis, ainda tem muita gente achando que tudo não passa de divergências partidárias, ou coisa do gênero.

domingo, 6 de março de 2016

PORQUE EU NÃO VISTO ROSA




ESCRITO POR EDUARDO SILVA

06 DE MARÇO DE 2016

“O homem integral jamais vestirá rosa pelo simples fato de que, sendo integral, não poderá ser neutro!”

“O homem integral jamais vestirá rosa pelo simples fato de que, sendo integral, não poderá ser neutro!”
Um homem que veste rosa já perdeu, em certa medida, a percepção dos significados imanentes da natureza das coisas. Em nome de uma pseudoneutralidade que o personaliza como filho do seu tempo, pouco a pouco vai desfigurando-se sem nem perceber que aquela falsa neutralidade inevitavelmente o faz aderir, ainda que parcialmente, a um lado que não lhe é próprio. Como negar que tudo que existe foi criado com um propósito bem definido, mais ou menos inteligível e estabelecido dentro de uma hierarquia tão perfeita e harmônica que até o que chamamos de caos possuiu uma ordem determinada.
Toda a criação possui um conjunto de informações colocadas e ordenadas cirurgicamente por Deus para que o homem, fim último desta obra[1], as apreendessem e as dominassem como um maestro domina as notas de uma sinfonia. Assim, fazendo o uso ordenado de todas as coisas, pudesse se perceber não só como parte dela, mas também responsável por cooperar com esta obra que é maior que ele, e não como uma espécie de cocriador cientificista responsável pelo remodelamento do universo. Esses elementos da natureza e suas propriedades possuem um conjunto de códigos e significados tão inteligíveis ao homem sensível que, ao observar um som, uma pedra, uma cor, um átomo ou uma estrela, pode, sem muito esforço, compreendê-los.
É impossível negar, por exemplo, que a informação contida na cor verde, das frutas e legumes, grita para o universo que algo ainda não está pronto [que está verde]. Tão pouco será possível negar que a cor branca não revela outra coisa senão pureza e/ou ausência de manchas, etc., e não é por acaso que nos velórios o preto está relacionado com a morte [feche os olhos e entenderá].
A cor rosa, ou cor-de-rosa[e aqui chegamos ao ponto], que por sinal é o nome de uma flor que existe sabe Deus a quantos milênios, não é por acaso frágil, delicada, bela e sedutora? Não vemos há milhares de anos que esses mesmos atributos são próprios das mulheres? E não são esses mesmos atributos que a população LGBT tenta solapar, referindo-se a eles como elementos puramente dessa ou daquela cultura? Não vemos então que esses homens[2], ingênuos, apanhados por esse engodo, serem os agentes da sua própria desconstrução?
O homem moderno acredita num cientificismo irresponsável e acha que pode alterar a ordem natural das coisas como bem entende. Ordem esta que aliás foi perdida na queda de Adão e restaurada há mais ou menos dois mil anos. Sua revolta é contra a estrutura da realidade, pois, ao negar a biologia humana, fracassa de novo de novo e do novo todas as vezes que tenta transformar homem em mulher e vice-versa, conseguindo apenas desfigurar seu cliente dando-lhe afeições de uma caricatura bizarra e distorcida de mulher/homem.
Todas as cores carregam informações supratemporais inseridas na estrutura da realidade e inteligíveis ao mais primitivo dos homens, percebidas até por uma criança de dois anos, como revelou um estudo feito na universidade de São Francisco, com 197 crianças. No entanto, isso escapa ao homem moderno já sem referência do que ele é. Ao contrário do que se pensa, é o homem sensível o único capaz de perceber e tirar proveito da ordem da criação, e, inserido nesta mesma ordem, alcançar a plenitude de suas potências físicas e intelectuais, tornando-se um homem integral.
O futuro é inserto para o homem moderno e filho do seu próprio tempo, que, restituído novamente por Cristo, como homem integral, caiu outra vez no golpe da serpente. E que golpe! Aceitou sem resistência a “neutralidade” das cores e agora lhe é enfiado goela abaixo a neutralidade de gênero, quando não tentam lhe enfiar outra coisa…
Resta-lhe agora, uma vez que já aceitou sua condição de um moderno, lacaio inerme, optar por caminhos óbvios: Tornar-se de vez um sujeito “assexuado” e disforme, ou contentar-se em dividir suas roupas cor-de-rosa(s) com a namorada [afinal, as cores são “neutras”], desde que ela prometa que lhe emprestará seu estojo de maquiagem.
O homem integral jamais vestirá rosa pelo simples fato de que, sendo integral, não poderá ser neutro!

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Notas

[1] A afirmação “de que o homem seria o fim última da criação”, porquanto Deus o fez sua imagem e semelhança dando-lhe domínio sobre os animais e as plantas. (Gênesis 1:27 a 31) Em Gênesis, capítulo 1, está escrito que Deus fez o céu e a terra. Em Mateus 24:35 vemos que este céu e esta terra passarão, ou seja, deixarão de existir. Podemos ver, ainda, no livro do apocalipse, 21, que “o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe”. Em João 6:40 Jesus disse que “quem vê o filho e nele crê tenha a vida eterna”. Logo, é possível afirmar que a vida eterna é o fim último da criação, e, o homem, para o qual esta vida eterna está reservada, é maior que todo este universo [que deixará de existir um dia], e, portanto, o fim último da criação.

[2] Não há contradição no caso dos sacerdotes que usam a cor rosa em dois domingos do ano litúrgicos: o quarto domingo da Quaresma e o terceiro domingo do Advento. Nestes dois dias litúrgicos em que a penitência assume um caráter mais atenuado, com refreada alegria, a igreja autoriza que o roxo dê lugar ao rosa, que é um misto do roxo penitencial com o branco do júbilo. Note que está situação não se contradiz com o texto, uma vez que a cor rosa usada nas vestes sacerdotais exala todo o seu significado [penitência e júbilo] colaborando para o homem integral, em Cristo Jesus, e não forçar uma falsa neutralidade de gênero [que nem é o caso] esvaziada de significado.