sexta-feira, 7 de abril de 2017

PORQUE EU NÃO ACREDITO NUMA INTERVENÇÃO MILITAR AGORA


ESCRITO POR EDUARDO SILVA
07 DE ABRIL DE 2017



"Posso estar errado, mas nessa altura do campeonato (2017/2018) difamar o pré-candidato à presidência da república Jair Bolsonaro é, na melhor das hipóteses, manter o estado atual das coisas, pelos motivos elencados acima; não esquecendo que o deputado em questão daria maior respaldo as FFAA"
.
1 – A intervenção de 64, embora tenha sido uma salvação para época, foi, e é, o acontecimento mais difamado e distorcido desde então. Ao passar de uma geração os bandidos (comunistas) viraram mocinhos e os mocinhos (os militares) viraram seguranças pessoais dos comunistas, hora por medo da sociedade já culturalmente esquerdada, hora por causa de gordas aposentadorias ou por medo de exoneração. O fato é que o alto escalão do exército está numa zona de conforto, e, então, tanto faz para eles.


2 – Um dos poucos políticos, senão o único, que seguidamente vem a público em defesa da monstruosa campanha difamatória contra os militares é o deputado federal Jair Bolsonaro, logo este que é duramente (as vezes covardemente) difamado pela grande parte dos intervencionistas - tanto quanto a esquerda faz. 
Isso seria um enigma se não fosse um caso claro de vaidade, ou burrice mesmo. Eis aqui uma gigantesca diferença que há entre esse grupo que clama (legitimamente, claro!) por uma intervenção militar e a cúpula da esquerda (Lula, FHC, José Serra, Marina, etc.): enquanto o primeiro grupo acha que o problema só será resolvido com a solução “x”, sem estar minimamente organizado para isso, o segundo grupo (a esquerda) aposta em todos os cavalos possíveis, as vezes até no cavalo do adversário, se isso lhe favorecer de alguma forma substancial, ainda que momentaneamente.

3 – O exército brasileiro, e aqui eu estou falando do alto comando, é subserviente ao presidente, mesmo quando os seus são duramente atacados e difamados – quem não lembra da Comissão da “””verdade””” e o silêncio dos militares de alta patente? Já esqueceram que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra foi atirado “para cobras”, por aqueles que deveriam defendê-lo a qualquer custo, ou seja, a própria FFAA? A própria aceitação dessa comissão pelos militares, sem a participação dos mesmos, já demostra o quão vendido está o alto comando militar.

4 – Para que uma hipotética intervenção militar não seja considerada golpe, necessariamente teria que ser preparada a ponto de que TODA A COMUNIDADE internacional ficasse ciente da verdade (Foro de São Paulo). Mas como, se não conseguimos nem mesmo unirmos forças para apostarmos em dois cavalos, num páreo de mais dez cavalos?

5 – Tem um ditado aqui no Sul que diz: ”Cachorro que foi mordido por cobra tem modo de linguiça”. Se eu julgar pelo tratamento que os militares receberam, e recebem, pela intervenção que fizeram em 64 (por conta da guerra cultural vencida pela esquerda) não creio que algum desses comandantes reeditaria tal empreitada.

Posso estar errado, mas nessa altura do campeonato (2017/2018) difamar o pré-candidato à presidência da república Jair Bolsonaro é, na melhor das hipóteses, manter o estado atual das coisas, pelos motivos elencados acima; não esquecendo que o deputado em questão daria maior respaldo as FFAA.

Nenhum comentário: