segunda-feira, 19 de setembro de 2016

MOTIVOS OU PRETEXTOS?

ESCRITO POR EDUARDO SILVA
11 DE SETEMBRO DE 2016

Você pode não gostar de uma pessoa pelo motivo mais justo do mundo e por um ou vários “motivos” (pretextos) insignificantes, dos quais poderiam muito bem ser aplicados a você mesmo.  Essa antipatia infundada sentida pelo outro, ausente de um motivo justo, revela uma inveja escondida (as vezes até inconsciente), que busca em pretextos fúteis jogar para longe seus medos, tormentos e fracassos. Você pode não gostar de um político porque ele é corrupto e não pela sua origem; pode detestar um escritor pelos seus livros (depois de lê-los, claro!) e não porque ele torcer para o flamengo; poderia ainda detestar aquela pessoa porque ela é promíscua, avarenta ou mentirosa, mas nunca por ela estar num lugar superior ao seu.

Em suma, temos motivos justos ou pretextos insignificantes para não gostarmos dessa ou daquela pessoa?

2 comentários:

Adilson disse...

Bom texto, nobre Eduardo! Sábias observações. Você diz: "Essa antipatia infundada sentida pelo outro, ausente de um motivo justo, revela uma inveja escondida (as vezes até inconsciente), que busca em pretextos fúteis jogar para longe seus medos, tormentos e fracassos". De fato. E aqui entra uma observação: os esquerdistas conseguiram pontecializar isso na sociedade brasileira, justamente porque o esquerdismo é um comportamento ideológico do ódio, da inveja e da vingança. E justamente porque as ideias esquerdistas são passageiras por pregarem a desordem, o cristianismo é uma ordem eterna e causa e isso atormenta-os!

Eduardo Silva disse...

Sim, meu caro Adilson, você está corretíssimo. Isso não é exclusividade da mente esquerdista, mas todo esquerdista pensa assim!