terça-feira, 15 de setembro de 2015

LOUCOS, ARROGANTES, OU AS DUAS COISAS?


ESCRITO POR EDUARDO SILVA
15 DE SETEMBRO DE 2015

Ontem estive na agência dos correios da minha cidade e após esperar uns 25 minutos fui atendido por um dos "caixas"..., do qual o diálogo reproduzo aqui:
Agente - Olá, boa tarte, em que posso ajudá-lo?
Eu - Boa tarde. Quero postar essas cartas para...
Agente - Ok.
Eu - Quanto tempo leva para que estas cartas chegarem nesta região? Uns 15 dias?
Agente - Sim! É uma estimativa. Mas não posso te confirmar isto agora, pois nossa categoria está pronta para entrar em greve geral e, por conta disso, não há prazo definido.
Eu - Sei. E por que, hoje, a população deveria acreditar nos serviços correios? Um serviço caro, lento, na entrega e no atendimento?
Agente - Porque os correios detém o monopólio desse serviço e pela sua função social!
Eu - Que função social?
Agente - Os correios entregam em todos os lugares do país.
Eu - Uma boa privatização resolveria isso: o preço cairia, as correspondências chegariam mais rápidas e não ficaríamos refém de uma empresa que, por ser a única, não deveria fazer greve.
AgenteEmoticon unsure (fez cara feia)
Eu - Outro dia, por exemplo, eu vi uma comparação entre o correio (Brasil) e o correio (EUA) - mesma distância e mesma encomenda. Resultado: O tempo de entrega foi menos da metade do tempo, com um valor inferior (70% do custo que teria no Brasil).
Agente - Mas nem tudo de fora é melhor.
Eu - Mas em matéria de correios, sim!
Agente - Será?
Eu - Isso não é uma opinião, é uma informação.
O agente sorrio e perguntou: "Mais alguma coisa?"

Na cabeça desses agentes do governo função social, ainda que ínfima, é motivo para tudo: altos preços e impostos, greves, corrupção, etc.
Função social nos correios deveria ser: preço de custo (por ser estatal não deveria dar lucro), atendimento de primeiro linha, afinal o concurso público seleciona os mais "aptos", não é mesmo? Ou seja, deveria servir o povo, não achacá-lo, arrogando pra si os feitos de Madre Tereza de Calcutá.

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