terça-feira, 12 de março de 2024


 EU VI O AMOR


"Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como eu sou conhecido.
Atualmente permanece estas três: a fé, a esperança e o amor. Mas a maior delas é o amor".        






O amor e a ternura que tenho pelos meus filhos são a "pedra de toque" pela qual eu pude compreender, embora de uma forma muito limitada, o valor que tenho para Deus.

"Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial..." (Lucas 11, 13).

A mera lembrança dos meus filhos me faz transcender o mundo temporal e todo o mal que ele encerra, dando-me uma pequena amostra de como Deus olha para mim: "se de ti para eles é assim, pense de como é de Mim para ti".

São nesses momentos sublimes que, por mera comparação, posso entender o que São Paulo descreveu na I carta ao Coríntios, no capítulo 13: 

"...A amor é paciente, a amor é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante...".

Esse amor descrito pelo apóstolo é a medida de todas as coisas, e você não tem duvidas disso quando o vê, porque ele é mais brilhante que o sol.

Quanto a mim, me é impossível negar que o "Reino dos Céus está próximo", porque ele não somente está dentro de mim como me sustenta e me abarca, no momento mesmo em que se revela todas as vezes que penso no Isaac e no Pedro.

Deus é um pedagogo por excelência e "nos fala por meio de palavras e coisas" (Olavo de Carvalho).



.

Nenhum comentário: