quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Resenha - O Livro do Marido

Editora: Caritatem

Tradução: Caritatem
Ano/Impresso: 2018
Páginas: 159

O Livro do Marido' foi escrito por Pierre Dufoyer, em 1947, com a finalidade de ajudar exclusivamente homens casados, devido às peculiaridades inerentes à vida em matrimônio. Entretanto, a Editora Caritatem com o intuito de promover a tradição à toda comunidade católica, adaptou a obra de modo que pudesse ser lida por qualquer homem católico que deseja casar ou já encontra-se casado.

Os ensinamentos contidos neste livro contemplam as três dimensões do matrimônio: física, psicológica e espiritual. Tratando cada área em particular o autor demostra que a felicidade da esposa depende necessariamente do equilíbrio e satisfação de cada uma dessas realidades que compõem a vida conjugal. Longe de querer impor regras, esta obra é uma espécie de manual para o esposo, e visa orientar os maridos a observar e entender as necessidades legítimas das esposas, advertindo-os que, caso uma dessas necessidades não seja observada (atendida), o marido não alcançará seu objetivo principal: a felicidade da esposa.
Dufoyer explica que, a não satisfação de qualquer uma dessas dimensões, que o autor coloca como uma obrigação do marido, não só impede a felicidade da esposa, como também impede o marido de cumprir ou/ alcançar a plenitude da sua vocação matrimonial. Trata-se, portanto, de conselhos exclusivamente para os homens, e as abordagens dos temas são no sentidos de orientar o marido para entender/satisfazer as necessidades legítimas da esposa, sob pena de pecar contra a justiça. 
Orientada pela moral católica, esta obra faz-se indispensável para compreensão dos encontros e desencontros - sucessos e fracassos - na vida conjugal, bem como apresentar os fins pretendido por Deus para o matrimônio, que a maioria das pessoas pensam saber, mas não sabem. 

2 comentários:

Adilson disse...

Indicação ótima de leitura. Vou tentar conseguir a obra. Pelo visto o autor deve ser católico. Duas observações:
1- Esse trecho: a leitura pode "facilmente pode levar um leitor desatento a imaginar que a sua esposa é uma rainha soberana e ele seu escravo, obrigado a satisfazer todos os seus desejos custe o que custar, o que seria uma missão impossível..." Verdade, pois este é o comportamento que mais se prega. Por falta de prática religiosa e boa formação cristã desde a infância foi diluiu-se nas mentes femininas que ser uma mulher do lar junto com seus labores é algo monstruoso e cruel e que traz sofrimento. O estranho é que essas ideias distorcidas não afetam, em sua maioria, as mentes das mulheres simples ou bem orientadas religiosamente.

2- o trecho: " Segundo, este livro não deve ser lido por homens solteiros, por alguma razão que não foi declarada explicitamente nos textos. Suponho que seja porque seria uma tentação muito forte para os solteiro suportarem, tentação esta que consiste no poder de - dominar a psicologia feminina - e usá-la para seduzir mulheres das quais não se pretende tê-las como esposas." Infelizmente desvio de conduta já está fortemente dissolvido nas mentes masculinas, ou seja, nem é preciso que esse livro seja lido pelos solteiros.

De qualquer forma, creio que a obra, por si só, é um guia moral para a formação de bons indivíduos.

Eduardo Silva disse...

Adilson, meu caro, espero que esteja bem. Não sei por qual motivo não recebo os comentário feito no blog e acabo vendo muito tempo depois, infelizmente. O livro é de formação católica e a sua leitura se faz muito necessária. Paz e Bem, Salve Maria!