segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

O caso Padre Rodrigo Maria


ESCRITO POR EDUARDO SILVA
22 FEVEREIRO 2019

A minha psicologia de caipira do interior não raramente me adverte que devemos esperar o tempo necessário antes de emitirmos juízo disso ou daquilo quando esse juízo poderia atacar a honra de alguém, quanto mais se esse alguém é um padre ou um bispo da Igreja de Cristo. Poderia eu, com muita propriedade se quisesse, condenar publicamente as palavras e atos de padres do show business, como por exemplo os padres Fabio de Melo e o padre Manzotti que já falaram publicamente muitas coisas totalmente contrárias a fé católica. Se não o faço, é porque isso me entristeceria duplamente: primeiro porque há um ALTO RISCO de eu cair em pecado grave. Segundo, porque, em última análise, seria contra a própria igreja esses comentários. Contudo, esse silêncio público não me impede de dizer isso ou aquilo em privado para outro irmão de fé, desde que não se falte com a verdade. 

Tendo isto em vista, digo que não acredito em uma só palavra que macule a honra do padre Rodrigo Maria. Palavras estas que estão sendo replicadas irresponsavelmente pela mídia suja e por católicos que gozam de certa influência e prestígio nas redes sociais. Até que se PROVE o contrário, e com elementos robustos que demonstrem alguma irregularidade grave, eu defenderei a honra do padre da forma que puder. Tecer comentários vulgares, odiosos ou levianos - como vimos ontem e hoje - com base em depoimentos - seja de quem for - sem a devida comprovação material é coisa dos inimigos da Igreja, ou, na melhor das hipóteses, uma enorme falta de caridade. Há casos e mais casos que podem exemplificar o 'modus operandi' de assassinato de reputação que a banda podre instalada no coração da igreja, e que não raramente ocupa altos postos na sua hierarquia, usa para destruir seus opositores.

Cito aqui, rapidamente, três deles: o caso do arcebispo da Paraíba, agora emérito, Dom Aldo Pagotto, que me deu a honra de responder pessoalmente algumas perguntas que lhe fiz sobre a perseguição que sofreu dentro e fora da igreja; o caso do nosso querido Papa Emérito Bento XVI, que praticamente foi expulso da cátedra de Pedro por ir a fundo e pagar para ver sobre os casos de abusos sexuais dentro da Igreja; cito ainda o padre Paulo Ricardo que, em um vídeo no youtube, relata que sofreu um pedido de afastamento sob a alegação de que seria um padre odiento, desrespeito e sem capacidade psicológica para o serviço. Ora, Ora...

Tudo isso me faz pensar que, algumas pessoas têm, nas mais profundas entranhas dos seus corações, uma espécie de alívio demoníaco por enganar-se com um raciocínio das trevas, de que, se há padres e bispos da Igreja Católica que se perverteram, então, a minha "catolicidade" vai muito bem, obrigado. 

É desse sentimento miserável, que procura a qualquer custo "anistiar" os próprios pecados de estimação, que brota os ataques mais baixo ao padre Rodrigo e a tantos outros, sob o manto da "justiça" e defesa da fé.

3 comentários:

Adilson disse...

Boa postagem, meu nobre.

Não conheço bem o honroso padre Rodrigo Maria, mas assisti, ainda que por brevidade, alguns dos vídeos que ele postava. Isso faz alguns anos, por volta de 2015 ou 2016. Como estive enfrentando alguns graves problemas em minha vida, e ainda estou, fui obrigado a me afastar das redes sociais, isso me custou a perda de contato com muitos bons amigos e, consequentemente, o distanciamento de acompanhar o nobre o padre. Enfim. Embora eu não tenha tomado pleno conhecimento do que realmente aconteceu com esse padre, apenas vi os títulos de algumas notícias, julguei, de imediato, que não passavam de fofocas e sensacionalismo. Conclusão: nem me interessei, pois eu sabia que espalhou (pensei eu) certamente são pessoas aquém da Tradição e do verdadeiro apostolado católico.
O negócio, diante dessas coisas, é: incluir o padre, a Igreja e os católicos na Oração do Santo Rosário, e cortar conversas moles.

Eduardo Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eduardo Silva disse...

Certamente meu nobre irmão, certamente. Percebi sua falta no Facebook. Mande-me seu email para comversarmos e estudarmos a nossa fé. Sobre seus problemas, saiba que terá seu nome nas minhas intenções no santo terço.