sexta-feira, 18 de março de 2016

RECORDAR É VIVER



ESCRITO POR EDUARDO SILVA
17 DE MARÇO DE 2016

Embora eu tenha entrado nessa luta há pouco tempo (há uns 6 anos), por meio das aulas ao vivo do Padre Paulo Ricardo e, mais intensamente de uns 4 anos pra cá graças ao programa 'True Outspeak', também ao vivo, do filósofo Olavo de Carvalho, que só vim a conhecer graças a indicação do próprio padre Paulo, a minha dívida de gratidão para com esses dois é impagável.


Desde então conservo comigo um misto de alegria e frustração e o motivo é o seguinte: Geralmente quando as escamas caem dos nossos olhos e nos deparamos com a realidade, nos sentimos no dever de avisar as outras pessoas - a começar por quem está mais próximo de nós (parentes, amigos, colegas, etc.). Nos sentimos devedores daqueles que nos fizeram a caridade de nos alertar sobre os iminentes perigos que nos rondam desde a década de 60.

Na época, saí, eu, avisando quem podia, a começar por uns poucos amigos e alguns familiares. Lembro-me bem, parecia estar falando uma língua alienígena e não foi raro as vezes de que as pessoas insinuavam que eu estava fazendo papel de garoto assustado, que acabou de descobrir coisas do século passado.

O tempo passou e as simples conjecturas se tornaram profecias horríveis e auto-realizadas. Não deixem de ler este artigo http://www.midiasemmascara.org/…/14071-profecias-do-diabo.h…

Pois bem, aqueles céticos, dos quais tentei avisar, agora estão postando aqui no foicebook as mesmas coisas que há seis anos atrás lhes pareciam papo de “esquisitos”. Naquela época não se falava em mensalão (estava em germe, claro!), e nem na Lava Jato, o que poderia muito bem servir de desculpa para esses "Tomés da vida". 

A minha tristeza é que, mesmo diante dos fatos: metade dessa quadrilha já estar em cana, Mensalão, Petrolão, etc., e nem vou falar dos grampos telefônicos que são incontestáveis, ainda tem muita gente achando que tudo não passa de divergências partidárias, ou coisa do gênero.

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