quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Grossura




ESCRITO POR EDUARDO SILVA
20 DE NOVEMBRO DE 2014

As nuances que há numa "despretensiosa" frase são impossíveis de serem percebidas por  pessoas de pouca sensibilidade intuitiva e imaginativa. A analogia que mais cabe como exemplo neste caso é:

O universo musical que está colocado nas notas de uma música, e os arranjos que o compositor colocou propositalmente na melodia, e não na letra, quando chega aos ouvidos de um sujeito insensível, musicalmente falando, não são percebidos senão  como aqueles sons ininterrupto que tocam em festas rave, ou seja: uma linha reta, "música" de uma nota só.

Essa dificuldade que as pessoas tem, nesse sentido, faz com que essas palavras separadas dos seus verdadeiros significados santifiquem sujeitos como Che Guevaras, Lulas e Leonardos boffs da vida, tratando-os como heróis nacionais por vomitarem palavras bonitas carregadas de sentidos perversos que escapam a mente dos seus seguidores no mesmo momento em que hostilizam grandes homens como: Joseph Ratzinger, Olavo de carvalho...

Por exemplo: Quando uma pessoa diz que o capitalismo é nocivo para uma sociedade de vagabundos, o sujeito NÃO QUIS DIZER que esse processo pelo qual comprovadamente as pessoas ascendem na vida, é ruim. Explico: Sem a sensibilidade para reconhecer que o capitalismo só contempla pessoas esforçadas e capazes, que geram riquezas beneficiando - de forma direta ou indireta - toda a sociedade, não perceberá que ao ouvir "o capitalismo é nocivo!" sem se perguntar "nocivo pra quem?", perde o sentido  que há na preposição porque escapa do seu raciocínio.  

Como disse Olavo de Carvalho, no livro 'A Filosofia e o Seu Inverso', qualquer idiota pode contemplar a neve numa manhã de inverno, mas, somente um homem sensível pode, no mesmo instante em que contempla este espetáculo, lembrar-se dos mendigos que nada tem para proteger-se do frio que ela produz. 

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