sábado, 12 de novembro de 2016

SOBRE AS DISCUSSÕES ESTÉREIS



ESCRITO POR EDUARDO SILVA
12 DE NOVEMBRO DE 2016

1) Qualquer discussão, seja ela no âmbito virtual (internet) ou pessoal (família, trabalho, etc.) em que uma das partes simplesmente para de escutar seus argumentos vira, fazendo uma modesta analogia, o circo do demônio - onde os macacos do picadeiro são as próprias pessoas envolvidas. 
2) Outra coisa, têm discussões que jamais deveriam começar se, por um instante, fosse aplicado o senso de proporções. 
3) Um ato falho no curso de uma discussão é totalmente admissível, o que NÃO quer dizer que temos que aceitar desonestidade intelectual quando a notamos.
4) Uma discussão é totalmente estéril se o intuito for o de detratar a outra parte. 
5) Por fim, são raras as discussões, principalmente na internet, em que as partes envolvidas permanecem discutindo o objeto que gerou a discussão. O que acontece é que em cinco minutos o objeto inicial sai de foco e começasse o circo do demônio (questão 1), onde cada qual procura a todo custo estar "certo" e, quanto menos se sabe, tanto mais se achará possuidor da verdade; nesse ponto gostaria de lembrar as palavras do grande Bento XVI quando diz: "Não possuímos a Verdade, quanto muito somos possuídos por Ela".
Não se pode dominar um assunto sob todos os seus aspectos (na sua totalidade), é simplesmente impossível! Por mais que você abarque diversos pontos de vista, aqueles que você não percebeu pode estar na boca de quem discute com você, e você deveria escutar e apreender.

Um comentário:

Adilson disse...

Belíssima postagem, meu nobre!

Realmente, muitas vezes tais envolvimentos acabam por nos corroer e não contribuem em nada para nossa fé. Já fui vítima desse tipo de discussões infrutíferas e tudo que ganhei foi desconfortos e inimizades. "Hoje estou me esforçando para adotar a seguinte postura: vamos rezar por ele ou por ela".
Recentemente abandonei um grupo porque, ainda que tarde, existia entre muitos o terrível comportamento de criticar os irmãos pelas costas e pratica o tal o 'isolamento' a ponto de tratar as pessoas como inimigas. É a velha síndrome do 'estou correto e aquele ou aquela pessoa está errada'! Um típico hábito que vivi de perto, quando ainda era protestante; embora há ambientes protestantes que não pratiquem tal mal, havendo casos de diálogos e reconciliação. Terrível. Acho mesmo que quando os irmãos e irmãs se reunirem ou conversarem o assunto deve a preces pelos próximos; as polêmicas devem ser deixadas para outros ares.

Abraço, meu nobre.