quarta-feira, 30 de novembro de 2016

PARADOXO


ESCRITO POR EDUARDO SILVA

30 DE NOVEMBRO DE 2016

Quando alguém falar que o bem mais precioso é a vida - se este não for um ateu, claro! - estará apenas dizendo, de um forma muito GENÉRICA, que não se deve trocar uma vida por um objeto qualquer ou um animal, etc. 
Se fugirmos do GENÉRICO e analisarmos esta afirmação com mais profundidade teríamos que perguntar de qual vida estamos falando, dessa ou da outra. Bom, para um materialista, é dessa, claro! Para um cristão, da outra. 

No primeiro caso ( na visão materialista/ ateia) se admitiria que a vida está numa espécie de categoria similar a categoria das coisas materiais, mas apenas com alguma vantajem (qualquer vantagem), e encerrada numa espécie de esfera terrena e finita. Se essa posição estiver correta (de que essa vida é o bem mais precioso), não haveria virtude, nem alguma grande causa, nem coisa alguma que, ao defendê-la, aceitaríamos nos colocar voluntariamente sob risco de morte; e aqui eu faço uma pausa para lembrar das cruzadas cristã. 

No segundo caso (na visão cristã) o bem mais precioso é, sim, a vida, só que a ETERNA; que transcende este mundo fechado e finito e tudo o que nele está, inclusive esta vida terrena. Afinal, de qual vida estamos falando? "Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á." (Jesus Cristo, Rei do universo!)

2 comentários:

Adilson disse...

Boa abordagem, meu nobre.

De fato, como o próprio adjetivo já informa, a vida eterna é realmente a coisa mais bela e perfeita que todo cristão deve amar. E nessa promessa de vida eterna creio que deve se concentrar toda a nossa fé e esperança: observe-se que a vida é sim eterna tanto para o fiel quanto para todos que desprezam Nosso. A diferença está no tipo de vida eterna que cada um receberá: com Deus ou sem Deus. Por isso devemos nos apossa dos sacramentos da Igreja, pois eles são as armas que Cristo nos Deus para lutarmos nessa vida e nos encontrarmos com ele na outra.

Eduardo Silva disse...

Certamente, meu nobre, Adilson.