sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Ratos de Laboratório


ESCRITO POR EDUARDO SILVA
23 DE JANEIRO DE 2015


"De duas, uma: Ou você acha uma maneira de ficar imune em meio a esse estado de coisas, ou, desculpe a expressão, será mais um rato de laboratório."

A tática usada por essa organização criminosa que está a mais de dez anos no poder funciona muito bem. Explico: Parece coisa de maluco, mas é coisa de Expert, gente preparada e disposta... Até porque sabe-se que por essas bandas o CRIME É ORGANIZADO. Mas, voltando à tática que esses "companheiros" usam, que podemos chamar, grosso modo, MÉTODO ENXURRADA, funciona assim: Através, principalmente dos grandes meios de comunicações (mídia televisiva e impressa), mas vale também para escolas e universidades, inunda-se a população com notícias de corrupção, roubos, assassinatos, covardias, promiscuidades, violência, e toda sorte de contra-valores.

No começo o indivíduo resiste, irritando-se. Pensa na mãe, no pai, irmã, esposa, filha, etc. Com o passar do tempo, expostos a doses cada vez maiores dessa "propaganda", o efeito enfim é obtido: a mente do cidadão exausta e intoxicada, cede, aceitando como normal o que era para lhe causar raiva, ou no mínimo enjoo, passando a agir de três formas:

1) Dissonância cognitiva - Aceitando o estado atual das coisas, não só como permanente mas também como irreversível, e do qual são forçados pelo politicamente correto a aderi-lo, ele, o cidadão, entrega-se a essa situação fazendo piada de si mesmo e dos outros, aliviando a pressão psicológica que sente por saber que é um o pato da história.

2) Senso comum invertido - Está convencido de que o mundo foi sempre assim, e que essas são às "regras" de um jogo chamado 'Quem pode mais chora menos'. Na medida do possível tentará tirar vantagem sempre que possível".

3) Ignorância voluntária - O sujeito sabe que se arranhar o "verniz" descobrirá, não só o real significado das coisas, mas também de que "material" elas são feitas. O resultado disso, o de descobrir, implicará em movimento, ter que agir para não cair no pecado da amissão. É aí que o indivíduo sem brio, e muitas das vezes covarde mesmo, prefere habitar numa ignorância voluntária achando que o mal, do qual ele por pura intuição sabe que existe, milagrosamente não o alcançará.

Essa quadrilha de companheiros que governa o Brasil sabe, por experiência própria, que esse método produz - com a precisão de um relógio - algum desses três efeitos:

Uma sugestão para não ser mais um dos ratos de laboratório na mão desses "bem pensantes" seria: 

1) Evitar toda mídia sensacionalista. 
2) Procure conservar o máximo que puder a moral e os bons costumes, ainda que te chamem de retrógrado, fundamentalista ou reacionário. 
3) Estude muito! Como disse outro dia o Filósofo Olavo de Carvalho: "Ou Deus revela a coisa para você, ou você vai ter que estudar, ou as duas coisas juntas." 

De duas uma: Ou você acha uma maneira de ficar imune em meio a esse estado de coisas, ou, desculpe a expressão, será mais um rato de laboratório.

Nenhum comentário: